""E o leitor dirÃĄ: "serÃĄ mesmo?" Decerto, quem nos conhece nÃĢo espera encontrar Balzac, em tudo semelhante à quele de mais de sÃĐculo atrÃĄs. Imensas transformaçÃĩes se operaram dentro e fora de nÃģs, tivemos outras experiÊncias, passamos enormes temporadas sem vestir o burel, sem empunhar a pena, sem ingerir cafÃĐ... Mas isso nÃĢo quer dizer que deixamos de ser nÃģs prÃģprio. Quem quiser averiguÃĄ-lo analise com imparcialidade os mÚltiplos ÃĒngulos deste volume e nos encontrarÃĄ, intrinsecamente qual ÃĐramos, apresentando, nÃĢo qualquer reediçÃĢo do que jÃĄ escrevemos, mas uma histÃģria original. Hoje, ainda mais profundamente vinculado à verdade, jÃĄ nÃĢo jogamos com as palavras apenas para satisfazer o prÃģprio eu. Exercitamos, por algum tempo, a maleabilidade da formosa lÃngua, atÃĐ hÃĄ pouco estranha aos nossos hÃĄbitos, e imprimimos certa funcionalidade à mensagem que nos propusemos dirigir aos homens, segundo o caminhar das idÃĐias e a mudança de roteiro que escolhemos, mas sem qualquer conceito de religiÃĢo cor-de-rosa. Agora nÃĢo experimentamos desejo de nobreza e fortuna; as dÃvidas jÃĄ nÃĢo sÃĢo as da casa editora, da fundiçÃĢo ou da tipografia, sÃĢo outras, de ordem moral. NÃģs, que fÃīramos criticado em vida pela crença no Mundo Espiritual, apagado precursor do "Europa, assunto que, ainda nÃĢo titulado assim, abordamos especialmente em SerÃĄfita, Luis Lambert e Ãrsula MirouÃŦt, voltamos para redizer, com Ênfase, que os romances nÃĢo terminam na morte. Em certa ÃĐpoca, alimentamos o anseio de concluir e burilar a ComÃĐdia Humana ou estendÊ-la ainda mais. NÃĢo seria tÃĢo difÃcil para nÃģs, reviver, nos cenÃĄrios de Paris ou nos salÃĩes da provÃncia, figuras ainda presentes nas vossas livrarias, tais as de Bianchon, CÃĐsar Birotteau, de Marsay, Sra. de Rochefide, o Primo Pons, Nucingen, Sra. ClaÃŦs, Hulot d'Ervy, EugÊnia Grandet, Goriot, Vautrin, o Coronel Chabert, Sra. Marneffe, Popinot, JosÃĐ e Filipe Brideau e outros.
āļŠāļļāļāļ āļēāļ āđāļāđāļĨāļ°āļāļēāļĒ