Olavo Bilac (1865-1918) foi um dos maiores poetas brasileiros, além de ser cronista, contista e jornalista. Nascido no Rio de Janeiro, ele se destacou como ícone do movimento parnasiano, sendo um dos principais defensores da perfeição formal e da estética refinada na literatura. Seu talento não se limitava à poesia: Bilac também teve grande influência no jornalismo brasileiro e foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, instituição que consolidou seu legado como uma figura de destaque na literatura nacional. Com uma obra marcada pela busca pela perfeição técnica e pela valorização da forma, Bilac se consagrou como um dos grandes poetas da língua portuguesa, sendo autor de obras como "Poesias", "Boêmio" e "Cantos e Contos". Sua produção literária vai além da poesia, sendo conhecida também por suas crônicas e ensaios, que refletem sobre temas como a moral, o nacionalismo e a cultura brasileira. Além de sua carreira literária, Bilac se destacou por sua habilidade em traduzir e adaptar obras internacionais, como o "Dom Quixote" de Miguel de Cervantes. Em seu texto sobre a obra de Cervantes, Bilac faz uma reflexão crítica e profunda, evidenciando a importância de Don Quixote na literatura mundial e suas lições universais. Bilac faleceu em 1918, mas sua obra permanece até hoje como um dos pilares da literatura brasileira, respeitada pela sua beleza estética e por sua capacidade de refletir sobre o Brasil e a condição humana.