Chegando ao fim desta obra, fica clara a lição que o título nos provoca: a “mulher rixosa” não é apenas uma personagem bíblica ou uma figura da sabedoria popular, mas um espelho que nos convida à reflexão sobre o peso das palavras, das atitudes e das escolhas dentro da convivência humana.
Ao longo do caminho, vimos que a rixa constante mina relacionamentos, destrói a paz do lar e gera feridas muitas vezes irreparáveis. O coração endurecido, quando insiste em manter a discórdia, fecha-se para o diálogo, para o perdão e para o crescimento em conjunto.
Por outro lado, descobrimos também que a mudança é possível. A mesma boca que pode ferir, pode curar; a mesma presença que pode sufocar, pode trazer descanso. A mulher — assim como o homem — possui em si o dom da edificação, da construção de pontes, da formação de lares saudáveis, se escolher o caminho da sabedoria e da mansidão.
Este livro não pretendeu apenas apontar erros, mas abrir portas para a transformação. Pois não há prisão que não possa ser quebrada pelo arrependimento, pela humildade e pela graça de Deus. Onde antes havia contenda, pode nascer compreensão; onde havia gritos, pode surgir o diálogo; onde havia divisão, pode florescer a unidade.
Que este epílogo seja um chamado: que cada leitora — e também cada leitor — entenda que a verdadeira força não está na imposição, mas na capacidade de amar com equilíbrio. Que a vida de cada um não seja marcada pela rixa, mas pela paz que constrói, pela sabedoria que guia e pelo amor que transforma.
Assim, o título que um dia soou como advertência, pode se tornar testemunho de superação: a mulher rixosa pode, sim, tornar-se a mulher virtuosa.
Publicado por: @FrankkarleySantosEscritor
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