Na segunda jornada, Gulliver vai parar em Brobdingnag, onde os habitantes são gigantes e ele é o minúsculo da vez. Nessa terra, ele é visto como uma curiosidade e reflete sobre as falhas morais de sua própria civilização, ao perceber o quanto os gigantes valorizam a honestidade e o bem comum, contrastando com a corrupção da Europa.
A terceira viagem leva Gulliver a lugares como Laputa, uma ilha voadora de cientistas distraídos e inúteis, e outros reinos bizarros, onde ele encontra estudiosos que vivem de teorias absurdas e reis que ignoram a realidade. Aqui, Swift critica a ciência sem propósito prático e o isolamento dos governantes em relação ao povo.
Na última jornada, Gulliver encontra os Houyhnhnms, cavalos racionais que governam uma sociedade ordeira, ao contrário dos yahoos, criaturas humanas selvagens e repulsivas. Essa experiência o leva a um profundo desprezo pela humanidade. Ao retornar à Inglaterra, ele se isola da sociedade, incapaz de conviver com o que agora vê como natureza corrompida do homem.