No final de 1863, Charles Baudelaire publica, no jornal Le Figaro, um ensaio em trÃĒs partes que se tornaria referÃĒncia canônica para a noÃ§ÃŖo de modernidade em arte e literatura: O Pintor da Vida moderna. Nele, o autor descreve e analisa a obra do pintor Constantin Guys, que, para ele, captaria alguns dos aspectos definidores da vida moderna: a instantaneidade, o transitÃŗrio, o fugidio, o contingente. O ensaio contribuiu para uma mudança de paradigma na arte, ao sugerir que a arte nÃŖo deve se prender a ideais clÃĄssicos, mas sim refletir a realidade em constante transformaÃ§ÃŖo. Esta ediÃ§ÃŖo do texto de Baudelaire, que tem traduÃ§ÃŖo e notas de Tomaz Tadeu, Ê enriquecida com uma galeria digital exclusiva, com as preciosas e deliciosas imagens de Constantin Guys, reunidas por JÊrôme Dufilho, especialista francÃĒs da obra do pintor.