[Maílson Furtado]
Raimundo Carrero nasceu em dezembro de 1947 na cidade de Salgueiro, sertão de Pernambuco, e é um dos autores mais premiados do Brasil. Conquistou os prêmios Jabuti em 2000; Prêmio São Paulo em 2010; o prêmio APCA em 1995 e 2015; o Machado de Assis em 1995 e 2010; Prêmio Revelação do ano, em 1997, da Secretaria Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul; prêmio José Condé em 1984; e prêmio Lucilo Varejão em 1986.Tem obras traduzidas na França (Bernarda Soledade e Sombra severa), na Romênia (Bernarda Soledade, Sombra severa e Minha alma é irmã de Deus), no Uruguai (Minha alma é irmã de Deus) e na Bulgária (Bernarda Soledade).Sua obra foi objeto de dois doutorados — Raimundo Carrero e a estética do redemunho, de Cristhiane Amorim, pela UFRJ; e Raimundo Carrero e a pulsação narrativa, de Priscila Medeiros Varjal, pela UFPE — e de três mestrados — Somos pedras na angústia, de Auríbio Farias; Raimundo Carrero e a banalização da violência, de Elcy Cruz; e A vingança da culpa, de Maria dos Santos, todos pela UFPE. Publicou, entre outros, Somos pedras que se consomem (Grande Prêmio da Crítica – APCA, 1996 e Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional, 1996); As sóbrias ruínas da alma (Prêmio Jabuti, 2000); Sombra severa, 2001; Ao redor do escorpião... uma tarântula?, 2003; O delicado abismo da loucura, 2005; O amor não tem bons sentimentos, 2007; A Preparação do Escritor, 2009; Romance do bordado e da pantera negra, 2014; Colégio de Freiras, 2020 e Estão matando os meninos, 2020.
Thiago Medeiros é pernambucano de Caruaru. Escritor, poeta, ensaísta, cronista, compositor e agitador cultural. Idealizador do Encontro Literário Letras Em Barro. Ministrante de oficinas literárias. Publicou o livro de contos “Claro É O Mundo À Minha Volta”, Editora Patuá. Lançou em 2020 a coletânea de poemas “Cidade Finada”, Editora Telucazu. Organizou a antologia Nós Que Aqui Estamos – Nordeste, pela editora caruaruense Arrelique. Lançou, no final de 2021, “Sou a Pronúncia do Teu Nome”, pela Editora Urutau. Colunista e colaborador da Carnavalhame, na qual manteve a coluna semanal “Vista do Apartamento 101”. Escreve para não esquecer de si mesmo.
A OIA editora nasceu da necessidade de promover livros de coletâneas, antologias, romances, contos, poesias, crônicas, biografias, relatos e livros acadêmicos, além de jornais, fanzines e revistas de arte literária que abracem talentos da literatura brasileira, com textos escritos em português-brasileiro e personagens localizados no Brasil, radicalizando na promoção das nossas culturas, falares, cantares, identidades, crenças, valores e vícios, desde que nossos, e não, importados e aplicados em solo brasileiro como verdade absoluta ou por puro modismo, plágio ou pior, por nosso tão famigerado viralatismo.
Se lutamos por um nacionalismo literário ao publicar apenas autores brasileiros e estórias localizadas no Brasil? Com certeza!
Democratizar e divulgar nossa escrita para outros países, ensinando leitores(as) brasileiros a lerem literatura nacional contemporânea ou de outras épocas, com extremado foco na qualidade literária, incluindo o compromisso dos autores e autoras com o ofício da escrita, são nossas bandeiras.