Não há atentado maior contra a vida do que uma vida fake . A maioria da humanidade já se encontra podre de mente, corpo, coração e alma. Observe bem: a maioria. Isto significa que nem tudo está perdido, ainda. Contudo, na atual sociedade fake, a maioria das pessoas se auto-canalhizam e vivem vidas fakes com medo de não serem mais aceitas em bando. Assim, se tornam mais vazias do que já eram e facilmente controladas e manipuladas como meras vacas de presépio. Por isso, louvo pessoas que tiveram a coragem de mudar para se sentirem vivas de verdade, para viver de verdade, pouco se fodendo para que outros vão pensar. Mudar para ser você mesmo de verdade e Ser melhor de verdade, doa em quem doer e, principalmente, diante de você mesmo, não é para qualquer um, sobretudo, nessa era da ditadura dos idiotas. Dirá o protagonista Roberval Ébrio: ...existem pessoas tão loucas nesse mundo que são capazes de tudo, até mesmo parecerem profundamente verdadeiras. É preciso olho vivo e faro fino em relação a 99,999% das pessoas que você encontra nesse mundo louco . São justamente esses tipos lunáticos que com um corpo maravilhoso, um sorriso apaixonante, um olhar arrebatador e um bom papo arrebentam mentes, estraçalham corações e fodem almas, sem dó, nem piedade, tendo zero remorso . ... as coisas mais deliciosas da vida, ocorrem de maneira relâmpago, sem nenhum plano, sem esperar, sem meias palavras, sem pensar duas vezes, no melhor do vá e faça! Vá e viva! . Viver é ter plena certeza de que, cedo ou tarde, você perderá tudo , Trata-se de uma obra nua e crua, que ignora o politicamente correto, bem ao estilo Filosofia Realista, Supra Realista, retratando o mundo cão como ele é, onde os fracos não tem vez e os bonzinhos são comidos no café da manhã pelos vivos e espertos do mundo insano , sem dó nem piedade. Em suma, é um livro para quem tem mente aberta, coragem para ser diferente e uma boa capacidade analítica para pensar, refletir e ir além da humanidade, cuja maioria esmagadora, já se encontra em um avançado estágio de idiotização, gadização, desumanização.