Um trio de bruxas encontra dois generais, Macbeth e Banquo, e em uma profecia, afirmam que o primeiro se tornará rei, ao contrário do outro. Esta visão de futuro desencadeia uma série de acontecimentos imprevistos, em uma violenta disputa pelo poder. Este é o início de Macbeth, uma das obras-primas da literatura mundial.
Em uma nova e fluente tradução de Lawrence Flores Pereira, e amparado por uma introdução contextualizadora de Carol Rutter e um posfácio de Régis Augustus Bars Closel que discute a autoria da obra, Macbeth segue impactante séculos depois, em parte porque traz uma das personagens mais complexas da literatura mundial: Lady Macbeth.
WILLIAM SHAKESPEARE nasceu em Stratford-upon-Avon, em 1564, filho de um comerciante bem-sucedido. Casou-se aos dezoito anos com Anne Hathaway, com quem teve três filhos. Estabelecido em Londres durante o reinado de Elizabeth I, produziria o grosso de sua obra — tragédias e comédias, além de um conjunto de sonetos — entre os anos 1590 e 1613. É universalmente reconhecido como o maior dramaturgo de todos os tempos graças a peças como Macbeth, Ricardo III, Otelo, Rei Lear, entre outras. Suas peças investigam, expõem e aprofundam as motivações, os desejos, as ambições políticas e as mentiras que contamos para os outros e para nós mesmos — sem esquecer muitas vezes o lado cômico e patético da existência humana. Exausto, retornou à sua cidade natal por volta do ano de 1613, onde morreria, aos 51 anos, em 1616.