“Você está com a cabeça no mundo da Lua”, “Depois daquela queda, vi estrelas”, “Ele é rápido como um cometa”... Apesar de corriqueiras, essas frases ilustram como os astros estão presentes nas nossas conversas e no nosso cotidiano. Mas não é só no auxílio da linguagem que influenciam a vida dos indivíduos. Desde os tempos mais remotos, os povos primitivos observavam o céu como forma de verificar a melhor época para plantar e para colher e delimitar os períodos do dia, os meses, os anos... Além disso, há aqueles que utilizavam-se deles para estabelecer os signos do Zodíaco, verificar a sorte do dia ou, ainda, pegar um “bronze” ou tomar um “banho de lua”. E é curioso saber que, por mais que eles estejam “aqui e ali”, não são imutáveis e nosso conhecimento sobre suas características e sua existência é pequeno perante o que ainda há para ser descoberto. Dessa forma, não é assustador pensar que os cientistas observaram, em meados de 2003, o Sedna, um planetóide que ainda pode ser considerado o décimo planeta do Sistema Solar. Assim como ele, podem surgir outros corpos celestes que, de um momento para o outro, irão revolucionar tudo o que pensamos sobre a Galáxia. Aliás, acredito que este seja um dos fascínios da astronomia: o gosto pelo desbravamento do novo, a inserção em um ambiente desconhecido. Para que seus alunos tenham o mesmo prazer de um astrônomo ou, pelo menos, a curiosidade de conhecer um pouco mais sobre o Universo que nos ronda, nas próximas páginas você verá atividades práticas e fundamentações para aplicar em sala de aula. Com isso, eles aprenderão, de forma lúdica, o conceito e a forma de atuação da gravidade, quais são as características dos astros, além de testar os conhecimentos adquiridos participando de um interativo quiz. Se animou? Então, vista seu traje espacial, guarde na bagagem as provisões de alimentos e entre com o “pé direito” no seu foguete. A trajetória é por nossa conta.